Você já ouviu falar na Rothamsted Research? Essa fundação foi criada em 1843 na Inglaterra por John Lawes e Joseph Gilbert e tinham por objetivo realizar pesquisas com diferentes tipos de fertilizantes orgânicos aplicados ao trigo. Eles decidiram que a cada ano plantariam novas áreas de trigo, para ter mais o que estudar, criando hipóteses e áreas de controle, como por exemplo áreas sem adubação e com diferentes aplicações de adubos, a fim de compará-las.
O que eles não imaginavam é que este experimento, chamado de Broadbalk, continuaria por tantos anos.
Iniciais (ainda no século XIX)
Intermediária (após 1940)
Recentes (após 2010)
Este breve resumo do experimento de Broadbalk mostra que o MELHOR CAMINHO para a ALTA PERFORMANCE na agricultura (ou pecuária) é PLANEJAMENTO E DIAGNÓSTICO.
Ter uma ferramenta de diagnóstico como o A2P, que utiliza uma metodologia de trabalho com parâmetros estatísticos, pautada em múltiplos elementos de análise, compondo um perfil de fertilidade e nutrição é o primeiro passo para o aumento da RENTABILIDADE.
A partir de um diagnóstico adequado é possível estabelecer metas e traçar um planejamento de curto, médio e longo prazo, que inclui o manejo do solo (químico, físico e biológico), manejo nutricional das plantas e a rotação de culturas, garantindo assim, a conservação do solo e a máxima performance da área.
O trabalho de coaching em agricultura e pecuária que oferecemos aqui na Shōjiki contempla exatamente isso: diagnóstico, planejamento e orientações de manejo, qualificando toda a equipe para pensar de forma sistêmica, diagnóstica e planejada.
Isto evita a “ansiedade” provocada por diversos setores do mercado que desejam vender produtos e equipamentos que podem não ser necessários naquele momento ou naquela área.
Esta é a chave para garantir produtividade e rentabilidade, minimizando riscos e conservando o solo.
Vale ressaltar que a primeira dúvida/hipótese de trabalho foi resolvida em poucas décadas, mas a fundação resolveu ampliar o campo de pesquisa e se tornou uma das maiores fornecedoras de dados do mundo para a área agrícola (solo, planta, herbicidas, fungicidas, etc.), exceto para os pesquisadores brasileiros.
Isso mesmo, enquanto dezenas de Universidades Norte-Americanas, Europeias, Asiáticas e até da Oceania utilizam o banco de dados oferecido pela Rothamsted Research, há apenas um ‘pedido’ no Brasil, do IGEPP (Instituto de Gestão, Economia e Políticas Públicas) de Brasília relacionados à Ecologia de Insetos, mas que segundo o site da fundação tem relação com a França e não com o Brasil. Certamente uma pena que tal base de dados seja completamente desconhecida por grande parte dos estudantes de agronomia do Brasil.