O que você busca quando pensa em produtividade? Aumentar a quantidade produzida por hectare ou a eficiência do processo de produção?

Esse é um ponto fundamental hoje em dia! Vivemos um misto de emoções e pensamentos.

Você olha para o CESB (123,88 sc/ha no irrigado e 123,50 sc/ha no sequeiro) deste ano e pensa será que estou fazendo tudo errado?

Mas será que a produtividade é a melhor medida de eficiência produtiva? Qual o custo para se produzir tanto? Qual a área onde essa produtividade foi alcançada? Aliás, nunca se observou tanto os aumentos nos custos de produção como atualmente.

O que nós temos que buscar é um equilíbrio, o que nós chamamos de Alta Performance, é uma relação excelente de custo x benefício na propriedade como um todo. E como fazer isso?

Aliando tecnologias, diagnósticos e conhecimentos! E é por isso que uma equipe bem preparada e orientada vai te ajudar nisso!

Fernando Mendes Lamas, da Embrapa Agropecuária Oeste, diz que “Pesquisas recentes apontam que o conhecimento, cada dia mais, tem um maior peso na produtividade das principais espécies cultivadas pelo homem. Tão importante quanto o inseticida, o herbicida, a cultivar e a máquina é o conhecimento para que se possa otimizar esses fatores de produção.”

O planejamento é o primeiro passo para isso: o diagnóstico em torno do potencial de uma área, a escolha da cultivar adequada às condições da região (fertilidade do solo, clima, disponibilidade de água, etc), o uso correto e sob medida de fertilizantes químicos, inseticidas, fungicidas e herbicidas, é que irão garantir a eficiência do processo, reduzindo custos desnecessários e otimizando o potencial produtivo do cultivar escolhido.

Só a cultivar, só o fertilizante, só o fungicida, só o herbicida ou só o inseticida não vão garantir o melhor retorno para você. É o conjunto, numa fina sintonia e harmonização, como uma orquestra, é que irá garantir o resultado esperado.

Lamas, alerta que “devemos trabalhar mais o processo e menos o produto; temos que pensar mais na planta e, talvez menos, no inseto ou no fungo causador de alguma doença. Em resumo, a chave do negócio está no processo, que é mais complexo e talvez até dito como “mais trabalhoso” por alguns.”

A escolha do arranjo produtivo, pensando como um todo, como um sistema, pode garantir a redução de custos de forma importante: melhoria do solo sob o ponto de vista físico, químico e biológico, controle de plantas daninhas, fungos e insetos é possível apenas com a introdução da rotação de culturas, um item básico do planejamento, mas que muitas vezes é deixado de lado, já que nos falta (justamente) planejamento de longo prazo.

Quer um bom exemplo disso? O trabalho que fizemos com o A2P em um cliente de Itaquiraí (MS). Ele colheu acima de 90 sc/há utilizando adubação de apenas 60pontos P2O5, com uma aplicação foliar de cobre e outra de zinco, e ZERO de KCl em cobertura. O mais interessante é que agora na safrinha a média da área colhida foi de 116,53 sc/ha enquanto a média da região está na casa de 83 sc/ha. Detalhe que este ambiente apresenta avaliação de produção (E) numa escala que pode chegar a (A). Imaginem o potêncial produtivo que esta área pode atingir quando elevarmos essa nota mais próxima de (A). Quantas sacas de soja, milho ou arrobas de carne por hectare estaremos produzindo nesta mesma área? Ah e o melhor de tudo é que quanto mais subimos a avaliação do ambiente, menor serão os custos de produção!

Em breve divulgaremos nossos resultados na pecuária e na cana-de-açúcar e mostraremos como essas duas atividades quando manejadas de maneira eficientes são uma excelente alternativa de renda e diversificação da área principalmente em anos de déficit hídrico como o ocorrido na safra 18/19.

Planejar, fazer o planejado, acompanhar o desenvolvimento e agir de forma adequada. Isso é garantir produtividade, isso é aplicar tecnologia e conhecimento na busca da eficiência do processo produtivo.

Quer saber mais? Marque um horário e venha tomar um Café Reserva do Cerrado conosco!