É inegável a necessidade de adubação nitrogenada para o milho safrinha, mas antes de sair aplicando os fertilizantes nitrogenados nas fases iniciais (como preconiza alguns estudos antigos) pense um pouco, converse com seu Engenheiro Agrônomo e trace uma estratégia que possa melhorar a eficiência do nitrogênio no milho safrinha.
Num artigo recente sobre o Uso eficiente de Nitrogênio em Milho Safrinha (clique aqui para ler) a DuPont Pioneer abordou esta questão. O artigo discute a disponibilidade de nitrogênio fixada pela soja, que poderá ser utilizada pelo milho, bem como a importância da palhada do milho na cobertura do solo após a safrinha. Como já discutimos aqui antes, quando abordamos a necessidade de planejar a adubação do sistema.
O artigo traz muitas informações importantes como a quantidade de N, P2O5, K2O, Ca, Mg e S, que são extraídos e exportados dependendo da expectativa de produção. Mas peca no final ao sugerir que o produtor “teste estratégias diferentes para o manejo de N”. Acreditamos que hoje, com a disponibilidade de ferramentas e análises é possível realizar um diagnóstico eficiente, que garanta um manejo e uso eficiente dos fertilizantes.
Nossa sugestão será sempre monitorar a fertilidade do solo e agir mediante o diagnóstico nutricional da planta. A análise foliar com DRIS permite o diagnóstico precoce das necessidades tanto de Nitrogênio quanto dos demais nutrientes, não há mais a necessidade deste posicionamento antecipado de nitrogênio, que na maioria das vezes não retorna o investimento. É possível trabalhar pautado na análise nutricional, escolhendo a fonte ser a ser aplicada, com a dose correta e na época adequada para a aplicação, garantindo assim a máxima eficiência do uso de fertilizantes no milho safrinha.