Agricultura

Milho Safrinha: Veja como é possível antecipar a Análise Foliar, reduzir custos e aumentar a produtividade.

By Shojiki Coaching em Agricultura e Pecuária

April 18, 2018

As necessidades nutricionais do milho são diferentes da soja, por isso já falamos aqui sobre a importância de adubar o sistema. Diversos estudos publicados no Brasil indicam que o milho exige altas concentrações de nitrogênio e potássio, justamente dois dos fertilizantes mais caros do mercado, por serem importados. Na sequência vem a demanda de cálcio, magnésio e fósforo.

Com relação aos micronutrientes, as quantidades requeridas pelas plantas de milho são muito pequenas. Por exemplo, para uma produção de 9 t de grãos/ha, são extraídos: 2.100 g de ferro, 340 g de manganês, 110 g de cobre, 400 g de zinco, 170 g de boro e 9 g de molibdênio. Entretanto, a deficiência de um deles pode ter tanto efeito na desorganização de processos metabólicos quanto a deficiência de um macronutriente como, por exemplo, o nitrogênio.

Considerando esta informação de demanda nutricional e as graves consequências de uma deficiência, como a redução da quantidade de espigas, redução da quantidade de fileiras por espigas e diminuição dos grãos, é preciso se precaver, e a melhor forma de fazer isso não é através de uma adubação “para garantir”, mas sim da análise foliar precoce através do DRIS.

O diagnóstico e monitoramento da nutrição vegetal é sempre a opção mais econômica! Você investe na análise foliar e usa de forma racional os fertilizantes, evitando gastos desnecessários que não impactariam na sua produtividade.

Vale ressaltar que no método tradicional, quando a Análise foliar é feita por nível de suficiência é preciso esperar o aparecimento dos cabelos na primeira espiga (embonecamento ou estádio R1), no entanto quando isso acontece a espiga já está se formando, muito próximo do enchimento dos grãos, e certamente será tarde demais para reverter diversas deficiências, já que é preciso tempo para análise, aquisição e aplicação do fertilizantes.

É por isso que recomendamos aos nossos clientes a realização da Análise Foliar pelo método DRIS, onde é possível coletar para análise a terceira folha de cima para baixo, assim que ela completar a sua expansão, no estádio V3, o que dá aproximadamente 35 a 40 dias após a emergência (aproximadamente 20 a 25 dias antes do estádio R1). Um prazo que neste momento do desenvolvimento é crucial para alavancar a produtividade.