“Norte do Mato Grosso do Sul e sul de Goiás formam o terceiro maior polo produtor de algodão no país. A cultura tem perspectiva de crescimento e demanda aquecida, que junto ao dólar valorizado vai garantir uma boa lucratividade aos cotonicultores este ano. ”
Porque a Ampasul (Associação Sul-mato-grossense dos Produtores de Algodão) quer fomentar a volta do algodão para o centro-sul do estado. Com a produção concentrada em Chapadão do Sul, Costa Rica e Alcinópolis, a associação está empenhada em trazer a cultura novamente para os campos de Sidrolândia, Maracaju e Dourados, que no passado possuíam cerca de 100 mil hectares de algodão.
O diretor da associação destaca que no passado “faltou evolução genética”, foi quando os produtores passaram a optar pelo milho na safrinha, estabelecendo a sucessão soja-milho. Como a margem de resultado sobre o milho safrinha vem diminuindo e a sucessão pode provocar esgotamento do sol,o o algodão pode novamente voltar a ser uma opção para a rotação de cultura.
A Ampasul ressalta que o objetivo é que o algodão não entre como safrinha, mas como rotação de culturas na safra de verão. “A cada ciclo os espaços seriam alternados entre soja e algodão”, apesar da carga de insumos nutricionais do algodão ser mais alta, a planta não extrai tudo e deixa residual para a próxima safra.
Deve-se destacar que uma das vantagens da rotação de cultura com o algodão é que o sistema ganha em qualidade de enraizamento, palhada e principalmente na quebra do ciclo de pragas e doenças.
Para saber se o algodão é uma boa opção para a rotação de culturas é preciso analisar diversos fatores, por isso recomendamos realizar uma consultoria para a avaliação e planejamento de médio e longo prazo. Utilizar o algodão pode ser estratégico, mas requer uma equipe mais qualificada e um desembolso inicial também um pouco maior.
O próprio Adão Hoffmann, diretor da Ampasul, ressalta que “A cotonicultura exige muito do produtor e não aceita erros. A equipe técnica tem de ser muito bem qualificada e isso é bom. Quem for bem no algodão também será bom em soja.” E conclui “Na soja, o produtor tem de desembolsar em torno de R$ 3 mil por hectare, no algodão o gasto sobre para perto de R$ 9 mil/ha”, mas o rendimento também pode compensar. Na soja, produzindo 70 sc/ha com remuneração de R$ 70/sc a lucratividade vai girar na casa de R$ 1,9 mil/ha. No Algodão uma produtividade de 120@/ha um preço de R$ 110/@ gera um lucro estimado de R$ 4,2 mil/ha, o equivalente a 60 sacas de soja.
Se você deseja implementar a rotação com o Algodão e já sabe dos custos para a sua implantação, o melhor a fazer é contratar a consultoria da Shōjiki, nós podemos lhe auxiliar em diversas frentes, em especial utilizando a tecnologia A2P para fazer o monitoramento da fertilidade do solo, assim podemos fazer a correção do solo com o PHP-Mix, numa formulação especialmente preparadas para suas Zonas de Manejo, já planejando o uso de corretivos e fertilizantes de solo para o sistema algodão-soja, algodão-milho, como ficar estabelecido em nosso planejamento conjunto.
Também oferecemos o acompanhamento da nutrição do algodão de forma precoce, utilizando a Análise foliar com DRIS (disponível também para o algodão).
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